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Engatinhando...


  Eu pensei que meu Davi não iria engatinhar... Pois, quando fez 9 meses e só rastejava como uma "minhoquinha" e só queria ficar em pé, todos falavam que ele iria andar direto sem engatinhar... Mas, 1 semana antes de completar 10 meses, começou a engatinhar de joelhinho... 

Vibrei de alegria... foi P-E-R-F-E-I-T-O...

E agora... ADIVINHEM???

Ele está quase andando... Anda segurando nas coisas, as vezes sente confiança e se solta... já deu vários passinhos sozinho! Ai, que EMOÇÃO!!!

 Por isso eu digo, tenham paciência mamães ansiosas e corujas (como eu), deixe o bebê ao seu tempo... Que a alegria da conquista é grande.

Segue abaixo uma reportagem sobre o Engatinhar...

Engatinhar: uma conquista do bebê

Engatinhar é um marco importante no desenvolvimento da criança que não deve ser coibido.

Perigos de acidente, chão "sujo" com possibilidade de contágio de doenças, somado à maior demanda de atenção dos pais, vovós ou babás. Isso tudo está fazendo com que o engatinhar fique para trás. As crianças de hoje estão engatinhando menos do que as crianças de antigamente. O que é um retrocesso.
E para aumentar essa estatística nada boa, existem hoje no mercado várias cadeirinhas, cadeirões, chiqueirinhos, bebê conforto e carrinhos que deixam as crianças sentadas, enquanto os pais podem fazer o que quiser, pois o pimpolho estará lá, sempre sentadinho.
Agora o problema: Sally Blythe, especialista em desenvolvimento infantil, coordenou um estudo em que relacionou a falta de engatinhar com dificuldades em aprender a ler e escrever.
A especialista estudou 70 crianças de 8 a 10 anos divididas em dois grupos, um com crianças apresentando dificuldades na leitura e escrita, e o outro sem queixas no aprendizado.
Ao fim do estudo, percebeu uma diferença significativa: as crianças que não engatinharam ou engatinharam menos também andaram mais tarde e eram as crianças do grupo que apresentavam dificuldades no aprendizado.
Mas qual relação entre engatinhar e aprender outras questões necessárias? De uma maneira sucinta, o engatinhar representa um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante.
A tentativa de “balançar o esqueleto”, mesmo que desordenadamente, estimula a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever, explica Sally.
Deixe o bebê “se virar” - Engatinhando a criança desloca os olhos similarmente ao momento de leitura e escrita. Dessa forma, o bebê é estimulado a construir novas ligações neurológicas envolvidas nessas funções, ajudando mais tarde na escola.
O uso excessivo dos artigos modernos que auxiliam os pais a tomar conta dos bebês são um dos vilões do engatinhar. Eles deixam a criança sentadinha impedindo que se movimentem e brinquem livremente com o corpo.
No chão, a criança aumenta o seu campo de visão e o seu equilíbrio, sendo mais fácil descobrir o mundo. Aprende a ter noção de espaço e distância. É uma ação ativa e não passiva como as crianças que ficam nas cadeirinhas. Além de tudo, ajuda alinhar a coluna, preparando a criança para ficar em pé e andar.
Precisamos saber também que o não engatinhar não é fator determinante para que a criança tenha dificuldades na escola. "Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto alguns que engatinharam poderão apresentar dificuldades", afirma a especialista.
Dicas
Pense na seguinte situação: seu bebê está em uma cadeirinha de rodinha e deixa cair um brinquedo no chão. Ele não terá a mínima chance de pegar o objeto, pois está preso. Ficará totalmente dependente, à espera de alguém para pegar o brinquedo. Péssimo para quem está na fase de descobrimento da vida e aprendizado.
Deixe brinquedos de diferentes cores, texturas e materiais no chão ao lado do seu bebê para que descubra as diferenças.
Não se preocupe se seu bebê não engatinhar. Cada bebê se desenvolve de maneiras diferentes e muitos não passam pela fase do engatinhar, mas precisamos estimulá-los.
Bruno Rodrigues

Fonte: GUIA DO BEBE
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10 meses...

 Hoje meu pequeno coraçãozinho completa 10 meses... Já!!! 
O tempo está passando muito rápido...
Está engatinhando... e logo, logo estará andando... Meu Deus que alegria!!!

O que um bebê de dez meses consegue fazer?

Sua capacidade de raciocínio está bastante evidente. Se o bebê está brincando com uma bolinha e ela rola para trás de uma caixa, o bebê tentará empurrar a caixa para resgatar a bola.

Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos, o bebê observa e procura imitar.

É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz “não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não pode fazer aquilo.

Uma das provas de que o bebê de 10 meses é emocionalmente apegado a sua mãe é que ele sente ciúmes e pode demonstrar isso quando ela pega outro bebê no colo. Aliás, sua expressão fisionômica consegue mostrar bem o que ele sente: ansiedade, aflição, alegria, medo.

A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de lado segurando em uma mesa. O bebê de 10 meses engatinha de quatro esticado, com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.

Como estimular o bebê de dez meses?

O bebê de 10 meses tem energia de sobra e precisa gastá-la brincando. Engatinhar dentro do seu quarto ou no apartamento não é tão divertido quanto ao ar livre. Leve-o para brincar na praça, no parquinho, na praia. Nos dias quentes, ele vai adorar entrar numa piscina e fazer bastante bagunça com a água.

Coloque em sua mãozinha objetos diferentes para serem manuseados, com texturas, formas, pesos e tamanhos diversos. Ofereça brinquedos de encaixe, conte histórias curtas e mostre figuras de livros infantis.

Lembre-se de estimular a criança apenas dentro dos seus limites. A ansiedade dos pais pode atrapalhar o progresso do bebê. Apenas confie e deixe que ele aprenda no seu tempo. Não faça comparações com o irmão mais velho, com os primos e com os filhos de amigas. Algumas crianças andam mais cedo, outras falam mais depressa.

É verdade que o progresso do bebê depende muito dos estímulos que ele recebe, mas se a criança não estiver preparada para determinadas experiências, a insistência e a cobrança dos pais podem influenciar de forma negativa.


Fonte:  GUIA DO BEBÊ
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